Segundo a pesquisa, custo médio do metro quadrado no Estado é o mais alto entre todas as unidades da federação
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Os custos de construção subiram 15,93% em Santa Catarina em um ano, segundo o Sinapi (Índice Nacional da Construção Civil) divulgado na última sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O Estado detém o metro quadrado mais caro do país.
SC tem o metro quadrado mais caro do país e custo de construção sobe 16% em um ano –
No Brasil, o Índice cresceu 0,99% em março, um aumento de 0,43 ponto percentual em relação a fevereiro. O acumulado dos últimos 12 meses equivale a uma alta de 15,75%.
O Sinapi aponta que em março deste ano, o custo médio por metro quadrado em Santa Catarina chegou a R$ 1.732,14. Em março de 2021, o custo médio por metro quadrado no Estado era de R$ 1.494,05.
O valor do metro quadrado em SC é o mais alto entre todas as unidades da federação, no cenário com desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil. Já num contexto sem desoneração, o custo médio do metro quadrado em SC é de R$ 1.853,52.
Índice nacional
O custo nacional da construção, por metro quadrado, foi de R$ 1.549,07 em março, sendo R$ 927,28 relativos aos materiais e R$ 621,79 à mão de obra. Em fevereiro, havia fechado em R$ 1.533,96.
“Um dos destaques nesse mês é a variação da parcela dos materiais, que vem apresentando desaceleração ao longo de 2022 e registra a menor variação desde julho de 2020”, comenta Augusto Oliveira, gerente do Sinapi.
Em março, a parcela dos materiais apresentou variação de 0,48%, uma queda de 0,29 p.p. em relação ao mês anterior (0,77%).
“Este é o menor índice observado desde julho de 2020. Na comparação com março de 2021 (2,20%), houve uma queda expressiva de 1,72 pontos percentuais”, complementa o gerente.
Por outro lado, o que puxou a alta do índice em março foi a parcela da mão de obra. Com aumento de 1,75%, o índice ficou 1,52 p.p acima de fevereiro (0,23%) e 1,28 p.p. acima de março de 2021 (0,47%).
“Esse aumento é decorrente de reajustes captados em uma parcela das categorias e dos acordos coletivos que estão sendo praticados”, explica Augusto.
(NDmais)