Informação foi dada pelo delegado responsável pelo caso em entrevista à NDTV
A Polícia Civil considera a hipótese de que a menina Luna Bonett Gonçalves tenha sido estuprada. A informação foi dada em entrevista à NDTV pelo delegado responsável pela investigação André Beckmann na última segunda-feira (18).
Perícia considera crime de violência sexual contra a garota Luna Bonett Gonçalves – Foto: Divulgação/Internet/ND
O delegado afirmou que aguarda ainda o resultado do laudo pericial, mas informalmente o perito considerava “a existência de uma violência sexual contra a criança”.
André Beckmann explica que por lei o perito criminal tem 10 dias para concluir o laudo. “Já conversamos com os peritos, os médicos legistas. Eles têm esse prazo para reunir todas as evidências encontradas na criança. Informalmente, (o perito) me adiantou que poderia considerar a existência de uma violência sexual contra aquela criança” afirmou.
Com base nas informações do laudo a polícia deve iniciar investigações para apurar quem foi que praticou a violência sexual contra Luna.
Padrasto chorou no depoimento
Também em entrevista à NDTV o delegado revelou detalhes do depoimento prestado pela mãe suspeita de matar a garota de 11 anos. A mulher esteve acompanhada do padrasto, que permaneceu em silêncio durante todo o momento, mas que chegou a chorar relembrando os fatos.
Lesões pelo corpo e sangue pela casa
Na última sexta-feira (15) a polícia revelou informações do laudo médico e da perícia realizada no imóvel onde a garota morava. A autópsia mostrou que a garota tinha diversas lesões e contusões no crânio, baço, pulmão, alças intestinais e também lacerações na vagina.
Além disso, a menina também possuía uma série de lesões e contusões no rosto, pernas, braços e também na região torácica.
Na casa onde Luna morava com a mãe, a perícia constatou que havia marcas de sangue próximo ao quarto da garota e também no sofá, em uma fronha e em uma calça masculina.
Luna morreu cerca de 4 horas antes do pedido de socorro
O delegado afirmou ainda que a menina já estaria morta cerca de quatro horas antes da mãe e padrasto ligarem para o Corpo de Bombeiros pedindo socorro. Os bombeiros foram acionados para atender a ocorrência por volta da meia-noite de quinta-feira (14).
Em um primeiro depoimento, a suspeita alegou que a criança havia caído de uma escada após alimentar o gato. Que após isso ela tomou banho, jantou e foi dormir.
O caso
O corpo de Luna chegou, já sem vida, no hospital OASE em Timbó na madrugada da última quinta-feira (14). A criança teria sido levada pelos bombeiros já sem sinais vitais.
Os hematomas em todo o corpo e sangramento na genitália levantaram suspeita, e mãe e padrasto foram presos preventivamente. Por último, a mãe confessou ter matado a criança. Inquérito Civil segue investigando caso.
(NDmais)