Novo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde revela que, das 38 mortes entre menores de 18 anos investigadas após notificações de Estados e municípios, nenhuma foi causada por reações adversas
O novo Boletim Epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde revela que, das 38 mortes entre menores 18 anos investigadas após notificações de Estados e municípios, nenhuma foi causada por reações adversas às vacinas contra a Covid-19 aplicadas no público infanto-juvenil.
A vacinação de adolescente teve início em junho de 2021 enquanto em crianças acima dos 5 anos, em dezembro do mesmo ano.
O relatório foi publicado na última terça-feira (26) e investigou cerca de 3.463 casos de efeitos colaterais da vacina contra a Covid-19 em menores de 18 anos, ou 1,1% dos vacinados, dos quais 38 acabaram em morte. Destas, quatro foram registradas 30 dias após a aplicação da dose, o que torna impossível a relação dos óbitos com o imunizante. As vítimas tinham, em média, 13 anos de idade.
A pasta ainda informou que, dos casos avaliados, 23 apresentaram reações coincidentes ou inconsistentes; 13 foram inclassificáveis pela necessidade de informações complementares e dois obtiveram dados conflitantes em relação à causalidade.
Conforme divulgado pelo colunista Carlos Madeiro, do portal UOL, profissionais a frente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) indicam que o resultado da análise mostra a segurança das vacinas.
“O boletim confirma o perfil de segurança demonstrado nos estudos de fase 3 e que propiciaram o licenciamento da vacina no público de crianças e adolescentes. Portanto, vacinar continua sendo a melhor forma de prevenção para esse público, sem dúvidas”, crava a pediatra Melissa Palmieri, diretora da SBIm.
Eventos adversos
Os chamados eventos adversos são aqueles que exigem hospitalização e alguma das seguintes situações: risco de morte ou exigência de intervenção clínica imediata para evitar o óbito; disfunção significativa e/ou incapacidade permanente; anomalia congênita e óbito. Idosos são quem mais sofrem com os efeitos adversos da vacina.
Entre os adultos, os índices são baixos. Até o dia 12 de março, quando foram computados os dados para o relatório, foram 142.401 eventos adversos entregues à pasta, com 130,4 mil, ou 90%, considerados não graves.
Dados da Covid-19 pelo mundo
Até o 16 de abril de 2022 foram confirmados 503.604.985 casos de Covid-19 em todo o mundo. O Brasil aparece em terceiro lugar no ranking com o maior número de casos, perdendo apenas para os Estados Unidos , com 80.612.681, seguido pela Índia, com 43.040.947.
Em relação às mortes, foram 6.195.647 no mundo. Os Estados Unidos também lideram esta lista, com 988.558 registros, seguido por Brasil, com 661.938, e Índia, com 521.747. O coeficiente de incidência bruto no mundo é de 63.950,1 casos para cada 1 milhão de habitantes.
O Sul do Brasil ainda registrou uma incidência de 21.312,8 casos/100 mil habitantes, além de mortalidade na casa dos 344,3 óbitos/100 mil hab. Santa Catarina apresenta a maior taxa de casos ativos, com 23.326,0 casos/100 mil habitantes. Já o Paraná tem a maior taxa de mortalidade, com 373,7 mortes/100 mil.
*Com informações do Portal UOL.