Análise é realizada em 27 municípios litorâneos e em mais de 100 praias e balneários distribuídos pelo Estado
O relatório de balneabilidade do mês de abril para as praias de Santa Catarina divulgado pelo IMA (Instituto do Meio Ambiente), na última sexta-feira (29), apresentou uma alta de 3,8% de pontos balneáveis em relação ao relatório anterior, divulgado em março. A análise é referente a semana de 25 a 29 de abril de 2022O relatório n°17 deste ano apontou que dos 237 pontos, 162 estão próprios para banho. O índice representa um percentual de 68,4% de balneabilidade no litoral catarinense. No mesmo período no ano passado, o Estado registrou uma porcentagem de 72,7%.
Em Florianópolis, 71,3% dos pontos onde há coleta estão em condições de receber banhistas. Entre os nove pontos analisados em toda a região da Lagoa da Conceição, apenas 3 estão sinalizados como impróprios para banho. Apenas a área de acesso a Praia da Joaquina sofreu alteração em relação ao relatório anterior, voltando a estar própria para banho.
De abril a novembro, o índice de balneabilidade é atualizado na frequência mensal. Nos meses sequentes, volta a ser divulgado semanalmente em razão da alta temporada e do maior fluxo de banhistas no Estado.Relatório de balneabilidade aponta que dos 237 pontos analisados, 162 estão próprios para banho – Foto: Cristiano Estrela/IMA/Divulgação/ND
As análises são realizadas em 27 municípios litorâneos, são eles: Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Balneário Camboriú, Balneário Barra do Sul, Balneário Rincão, Barra Velha, Biguaçu, Bombinhas, Florianópolis, Garopaba, Governador Celso Ramos, Imbituba, Itajaí, Itapema, Itapoá, Jaguaruna, Joinville, Laguna, Navegantes, Palhoça, Passo de Torres, Penha, Balneário Piçarras, Porto Belo, São Francisco do Sul e São José.
O IMA conta com o apoio do Corpo de Bombeiros para a realização das coletas. O resultado pode ser acessado aqui ou no aplicativo Praia Segura.
Análise da água
Seguindo com os padrões do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), o IMA considera que a água coletada é “própria” quando em 80% ou mais do conjunto de amostras coletadas no mesmo local, nas últimas cinco semanas, houver no máximo 800 Escherichia coli (bactéria) por 100 mililitros.
Já a classificação de “imprópria” é dada quando mais de 20% do conjunto de amostras ultrapassa o valor de 800 Escherichia coli por 100 mililitros ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2000 Escherichia coli por 100 mililitros.
(NDMais)