Pedido foi negado pela Justiça na segunda-feira (26)
Na segunda-feira (26) a Justiça de Santa Catarina negou o pedido de exame de insanidade mental a Kelber Pereira, acusado de matar a esposa, Jéssica Ballock, e o filho de três meses. O crime ocorreu em julho, em Blumenau. Conforme a Justiça, não há elementos que tragam dúvida sobre a saúde mental do acusado.
O teste de insanidade mental foi solicitado pelo advogado de Kelber, Rodolfo Warmeling, no dia 14 de setembro. Conforme a defesa, ela entende que para garantir o acesso a todos os meios de provas e, sobretudo, a ampla defesa do acusado, faz-se necessário a solicitação do exame para verificar se existe alguma patologia ou transtorno de bipolaridade e, também, saber se ele tinha plena consciência do crime praticado.
Além disso, segundo o advogado, o exame toxicológico foi requerido diante das afirmações de que Kelber seria usuário em cocaína, e que no dia do crime, teria consumido uma quantidade exagerada de drogas. A defesa já recorreu da decisão.
Relembre o caso
Jessica Mayara Ballock e o seu filho de três meses foram encontrados mortos dentro de um apartamento no bairro Velha, em Blumenau, na segunda-feira (25). O atual companheiro da vítima foi identificado como o principal suspeito.
A Polícia Militar foi acionada e localizou os corpos no final da manhã. O corpo da mulher estava no chão do apartamento e o do bebê de três meses na cama. Segundo a PM, as vítimas teriam sido degoladas entre a noite de sábado (23) e a manhã de domingo (24).
Homem grava vídeo confessando que matou esposa e filho degolados
O suspeito de matar degolados Jessica Mayara Ballock, de 23 anos, o seu bebê Théo Pereira, de três meses, em Blumenau, no Vale do Itajaí, gravou um vídeo confessando o crime. Nas imagens, ele conta que no sábado (23) foi à casa do sogro, pai de Jéssica, para um churrasco, e lá consumiu bebida alcoólica, o que não fazia há meses. E que diante disso, sentiu vontade de usar droga.
Além disso, o homem diz que não se lembra do que aconteceu, mas afirmou que assassinou a mulher e o filho. E que após o crime, pensou em levar o outro filho do casal, um menino de um ano e nove meses, para a casa da avó, em Minas Gerais.
SCC10