Ele se apresentou à delegacia de Polícia Civil de Guarapuava e foi encaminhado ao presídio
O marido de Miriam Pessoa, de 33 anos, suspeito de ter matado a companheira asfixiada e queimada, foi preso em Guarapuava, município do Paraná. O crime aconteceu em Tijucas, Grande Florianópolis, no dia 23 de novembro. Desde então, o homem estava foragido.
A informação foi confirmada pelo delegado responsável pelo caso, Alison Rocha, nesta quarta-feira (29). Ele representou pela prisão do suspeito em Santa Catarina, e informou também a PRF (Polícia Rodoviária Federal), e a Polícia Civil paranaense, que acendeu um alerta para as buscas do suspeito.
Rocha ainda informou que vai pedir a transferência do suspeito para um presídio de Santa Catarina. Ele segue preso no Paraná.
Relembre
O marido de Miriam confessou ter asfixiado e ateado fogo contra ela. No local do crime, policiais encontraram o cunhado da vítima. O homem ligou para o irmão, que confessou ter matado a mulher.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 16h por uma amiga da vítima, que recebeu uma mensagem de pedido de socorro. Na casa, a polícia encontrou o irmão do suspeito e outro cunhado.Marido confessou ter matado Miriam com um golpe de “mata leão” e, em seguida, ateado fogo no colchão – Foto: Reprodução/Internet/ND
Os policiais sentiram um forte cheiro de queimado e viram fuligem pelo chão, porém não havia fumaça no local. No quarto, os agentes encontraram o corpo da vítima parcialmente carbonizado em cima da cama.
Enquanto os policiais finalizavam a ocorrência, o cunhado da vítima ligou para o irmão, marido da mulher, que confessou o crime. Ele contou que deu um golpe de “mata leão” na mulher, que ficou desacordada, e em seguida colocou fogo no colchão, fugindo em seguida.
A Polícia Civil e o IGP (Instituto Geral de Perícias) foram acionados e estiveram no local. No relatório, a Polícia Militar destaca ainda que foram ao imóvel na segunda-feira (22), por volta das 21h, após receber uma denúncia por uma vizinha do casal.
Na denúncia anônima, a mulher dizia ter sentido um cheiro forte de fumaça e não sabia dizer se o casal estava em casa. Os policiais tentaram contato por interfone, mas ninguém atendeu. Em contato com uma vizinha, ela afirmou não ter ligado para a polícia e se negou a tentar chamar a vítima.