O prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), e o vice-prefeito, Caio Tokarski (União), foram presos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) nesta terça-feira (14).
Ambos são investigados na Operação Mensageiro, que apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.
Ponticelli é o sétimo chefe de executivo municipal detido na ação. Ao todo, são cumpridos dois mandados de prisão e oito de busca e apreensão no Sul do Estado.
A ação já teve duas fases anteriores a essa. A primeira ocorreu no início de dezembro de 2022, com quatro prefeitos presos. Já a segunda foi deflagrada no início deste mês.
Outros presos
• Marlon Neuber (PL), de Itapoá;
• Antônio Rodrigues (PP), de Balneário Barra do Sul;
• Luiz Henrique Saliba (PP), de Papanduva;
• Antônio Ceron (PSD), prefeito de Lages;
• Deyvison Souza (MDB), de Pescaria Brava
• Vicente Corrêa Costa (PL), de Capivari de Baixo.
Desde que foi deflagrada, O Ministério Público de Santa Catarina já cumpriu 121 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão – todos seguem presos preventivamente.
A apuração ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal, mas, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas. A investigação está em curso há pouco mais de um ano pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC, que atua, em conjunto com o GAECO e o GEAC, nas apurações de crimes funcionais de prefeitos.
Com informações G1SC