Um dono de uma lavação de veículos, localizada ao lado de um posto de combustíveis em Porto Belo, foi denunciado por supostamente praticar trabalho escravo contra seus funcionários.
De acordo com as informações do Diarinho, os trabalhadores não são registrados e trabalham em condições precárias. O denunciante fez imagens do local e afirmou que os trabalhadores são explorados com jornadas de mais de 12 horas por dia, em um ambiente sem refeitório, cozinha ou banheiro adequado. As imagens mostram um local improvisado para banho, feito com latas e um estrado de madeira para não molhar o chão.
Os trabalhadores também não possuem alojamento adequado. Um deles estaria vivendo dentro de um carro, enquanto outro dorme em uma oficina alugada do posto, em um colchão colocado no chão, em meio a graxa e que fica molhado toda vez que chove. Um terceiro trabalhador mora em um trailer em condições insalubres.
De acordo com a denúncia, os trabalhadores seriam de cidades distantes e seriam humilhados pelo dono do estabelecimento. Eles não têm horário de almoço e não recebem alimentação, tendo que comprar e preparar sua própria comida em uma cozinha improvisada em um dormitório.
O valor da diária pelo trabalho é de R$50, com jornada das 7h às 19h, incluindo trabalho aos domingos, sem descanso semanal.
O Diarinho tentou entrar em contato com a proprietária da lavagem, mas não obteve resposta. A Polícia Civil informou que não recebeu oficialmente nenhuma denúncia de trabalho escravo.
Fonte: Clicsc