Uma operação policial resultou na prisão de casal suspeito de tráfico de drogas, jogo do bicho, contrabando e posse ilegal de arma de fogo em uma conveniência em Meia Praia, Itapema. Na abordagem, foram encontradas buchas de cocaína, uma arma, munições, bebidas contrabandeadas, uma máquina do jogo do bicho e máquinas de cartão. O suspeito já havia sido preso em 2022 pelo mesmo crime.
A operação teve início em 2022, quando a guarnição começou a receber denúncias sobre a atividade ilegal do suspeito em uma conveniência, localizada na Avenida Nereu Ramos. Em abril de 2022, a polícia encontrou drogas, arma, um usuário, jogo do bicho e produtos contrabandeados no local. No entanto, o criminoso foi solto e continuou traficando. Várias denúncias chegaram à guarnição relatando que ele seguia ameaçando usuários e vizinhos com arma de fogo.
No dia neste domingo (26), a Polícia Militar recebeu novas denúncias indicando que o homem estava vendendo drogas junto com sua esposa, que também foi abordada. Durante a revista, foram encontradas 17 buchas de cocaína no sutiã da mulher e cerca de R$1.000,00 em sua carteira. Em conversas gravadas pela câmera policial, ela confessou vender cada bucha por R$50,00.
Durante as buscas na conveniência, a polícia encontrou diversos produtos contrabandeados, incluindo bebidas e essências de narguilé. Além disso, foi encontrado o mesmo modelo de máquina do jogo do bicho utilizado anteriormente, que também foi apreendida.
Apesar da confirmação de que o criminoso e sua esposa eram os traficantes da região, a guarnição não encontrou a arma de fogo que ele utilizava para ameaçar usuários e desafetos na conveniência. As denúncias indicavam que a arma era deixada no carro, o que o suspeito confirmou. A polícia, então, deslocou-se até a casa do homem e encontrou a arma em seu quarto, juntamente com 55 munições.
Ao todo, foram encontradas 17 buchas de cocaína, uma pistola calibre 380, 55 munições, duas carregadores de pistola, diversas bebidas contrabandeadas, máquina do jogo do bicho e máquinas de cartão.
A dupla morava no apartamento junto com outro casal e outro homem. Segundo os suspeitos, eles moravam no local há pouco mais de dois meses. O suspeito alegou ter registro da arma, mas este não foi encontrado pela guarnição. Na primeira vez que a arma foi apreendida, o registro indicava outro endereço, o que caracteriza uma posse ilegal.