Ele foi condenado a 14 anos de prisão pelo crime de motivo fútil realizado em Florianópolis
Homem é condenado a 14 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil e realizado por meio cruel. De acordo com o Ministério Público, o acusado teria realizado uma sequência hedionda de ações porque a vítima teria insinuado que faria sexo com sua filha.
Assassinato cruel
Em janeiro de 2022, o réu e a vítima estavam no bairro Sambaqui consumindo bebidas alcoólicas e drogas durante um longo período. Após comentar que faria sexo com a filha do acusado, este deferiu um soco na vítima, que ficou desacordada.
Com a vítima ainda inconsciente, pegou um tijolo e a golpeou na cabeça. Ainda não satisfeito, seguiu com a ação brutal e desferiu quatro facadas até a lâmina quebrar. Por fim, pegou a vítima e a arrastou até o mar.
O laudo apontou como causa da morte asfixia associada a uma hemorragia causada por ferimentos de arma branca. Além disso, o magistrado anotou na sentença que o assassino já havia sido condenado por furto.
“Vejo inclusive que (nome do acusado) foi condenado por furto, com pena privativa de liberdade substituída por restritiva de direito, contudo o acusado não foi encontrado no endereço indicado naqueles autos e não compareceu para dar início ao cumprimento das reprimendas impostas, o que demonstra risco à aplicação da lei penal”, escreveu o magistrado.
O homem havia sido condenado em 2019 pela tentativa de roubar uma loja no centro de Palhoça. De acordo com o processo, ele arremessou uma lajota de rua contra a vidraça da loja e os policiais militares que estavam nas proximidades realizaram a prisão em flagrante. Pela ação, ele foi condenado a cinco meses e 10 dias de reclusão em regime aberto.